Ultimamente, vem acontecendo debates sobre se há necessidade do desenvolvimento de diferentes níveis de medida na tabela de IMC de acordo com diferentes grupos étnicos. Isso acontece devido à evidência de que as associações entre IMC, percentagem de gordura corporal e distribuição da gordura corporal diferem entre populações e, portanto, os riscos de saúde podem aumentar abaixo do ponto de corte de 25 kg/m2 que define o sobrepeso classificação atual da OMS.
Já houveram algumas tentativas de interpretar o IMC diferentemente em populações asiáticas e do Pacífico, mas nenhuma alteração foi adotada.
Um grupo de trabalho foi formado por especialistas da OMS e está realizando uma nova revisão e avaliação dos dados disponíveis sobre a relação entre a circunferência da cintura e o risco para a saúde.
Veja abaixo uma lista com algumas das limitações do IMC:
- A partir do IMC não é possível diferenciar os componentes gordo e magro da massa corporal;
- A partir do IMC pessoas brevilíneas e/ou musculosas podem ter um valor de Índice de Massa Corporal inadequado à sua realidade e serem consideradas obesas;
- Diferenças étnicas influenciam no IMC. Por exemplo: descendentes asiáticos podem ser considerados mais obesos;
- Para idosos, o IMC possui uma classificação diferenciada.
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